Saiba mais sobre a Doença de Parkinson
- (Dr Pedro Bastos)
- 10 de abr. de 2015
- 2 min de leitura

O dia 11 de abril tornou-se a data escolhida para a celebração do Dia Mundial da Doença de Parkinson , fazendo referência ao dia do nascimento de James Parkinson , médico inglês que primeiro descreveu a doença , em 1817. Tal data tem como finalidade ampliar a abordagem sobre o tema , seja com esclarecimentos e informações aos portadores e aos familiares/cuidadores , maior conscientização da população , realização de campanhas de estímulo às pesquisas e ao tratamento e redução da estigmatização da doença.
Segundo a Organização Mundial da Saúde, cerca de 1% da população com mais de 65 anos são portadores do mal de Parkinson. No mundo todo, mais de quatro milhões de pessoas são afetadas e no Brasil estima-se que cerca de 200 mil pessoas com mais de 60 anos sejam portadoras da doença . Vale ressaltar que com o aumento geral da sobrevida humana, tais números tendem a se tornar ainda maiores, visto que tal enfermidade tem intensa relação com o envelhecer.
O Parkinson é uma doença degenerativa do sistema nervoso central, causada pela deterioração progressiva das células nervosas da parte do cérebro que controla o movimento muscular. Sinais como o tremor, principalmente nas mãos, é o que costuma levar a pessoa a buscar ajuda médica. Lentidão de movimentos, rigidez muscular, tremores, alterações no equilíbrio que acarretam dificuldades para exercer as atividades diárias são outros dos principais sintomas da doença.
Em sua fase mais avançada, leva os pacientes à incapacidade para as funções da vida diária. Eles precisam de acompanhamento frequente, pois apresentam dificuldades de caminhar, equilibrar, engolir, escrever e até falar. O diagnóstico da doença é inteiramente clínico e para fazê-lo, o médico se orienta pelos sinais e pelos sintomas neurológicos que o paciente apresenta.
Embora a doença não seja hereditária, fatores genéticos influenciam sua ocorrência e manifestação clínica. Apesar dos avanços científicos, ainda continua incurável e de caráter progressiva. Não obstante, muitos avanços recentes ajudaram a elucidar as múltiplas causas da perda neuronal responsável pela doença, e em virtude dos avanços médicos atuais, a sobrevida dos pacientes acometidos vêm aumentando consideravelmente. Neste aspecto, o fim último das terapias disponíveis é o de propiciar uma melhora da qualidade de vida dos pacientes.
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